QUAIS
SÃO AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À APRENDIZAGENS?
QUAIS
OS INDICATIVOS DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS NA CRIANÇA?
COMO
USAR A DIVERSIDADE EM SALA
PARA CONTRIBUI COM A METODOLOGIA ADOTADA?
QUAIS
ALUNOS SÃO CONSIDERADOS PROBLEMAS?
sexta-feira, 30 de maio de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Deficiência Auditiva - Oficina de Jogos 14/05/2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
A Maior Flor do Mundo | José Saramago
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Aula 07/05/2014 - Deficiência Auditiva
Referência pesquisada : V – Práticas educacionais inclusivas: Deficiência auditiva -
UFU/ 2012
Ms. Keli Maria de Souza Costa Silva,
Drª LázaraCristina da Silva
Drª Flaviane Reis
Abordam que:
Sacks (1998) aponta que a mãe,
principalmente, detém o poder de se comunicar com o filho ou não. Aquelas mães
que introduzem no mundo da criança objetos individuais, estáticos, rotulados,
um diálogo empobrecido, levam seu filho à constrição intelectual, à passividade
e à timidez. Já aquelas que incentivam a formação de um mundo conceitual, que
realça um mundo perceptivo, elevando a criança ao nível do símbolo e do
significado, num diálogo criativo, desperta sua imaginação e sua mente,
desenvolve sua autossuficiência, espírito brincalhão, humor que a acompanharão
pelo resto da vida.
Identidade
Para compreender esse processo de
descentralização da identidade do sujeito surdo como
indivíduo moderno, os Estudos Surdos possibilitam refletir sobre a teoria de
Hall.
Os espaços teóricos possibilitam ver que o homem pós-moderno está tendo sua
identidade fragmentada,
abalando a própria ideia que o mesmo tem de si mesmo. Isto
permite compreender
claramente a identidade surda. Ela se forma, basta identificarmos
as concepções
de homem que existiam há algum tempo atrás: o sujeito do iluminismo,
sujeito sociológico
e o sujeito pós-moderno.
a) As
identidades surdas (identidade política) são as daqueles sujeitos
fortemente engajados
no movimento surdo, na luta em prol da valorização da Língua de
Sinais e das particularidades culturais do seu povo. Segundo Perlin(2005),
assumem uma posição de resistência e tem suas comunidades, associações e/ou
órgãos representativos compartilhando suas dificuldades, aspirações,
utopias.
b) As
identidades surdas híbridas
Referem-se
àqueles
indivíduos que nasceram ouvintes e,
devido a alguma doença, acidente, ou outro fator semelhante,perderam a audição. Nesses casos
podem conhecer a estrutura do português falado a
depender da idade em que ensurdeceram e fazer uso da
língua oral. Da
mesma forma
que nas identidades surdas, se aceitam como surdos e participam
de associações
ou instituições do gênero.
c) Já as
identidades surdas flutuantes estão relacionadas aos surdos que não têm
contato com
a comunidade surda. Para Karol Paden
são outra categoria de surdos, visto de não contarem com os
benefícios da cultura surda (apud Perlin,
2005).
Uma forte característica dessa identidade é a valorização do modelo
ouvinte,
ou seja, seguem as representações identitárias
ouvintes. Segundo
Perlin(2005,
p.65).
Demonstram resistências a língua de sinais,
cultura surda visto que isto, para eles, representa
estereotipo. Não conseguiram identificar-se como
surdos, sentem-se sempre inferiores aos ouvintes;
isto pode causar muitas vezes depressão, fuga, suicídio,
acusação aos outros surdos, competição com ouvintes, há alguns
que vivem na angustia no desejo contínuo de ser ouvintes.
São as vítimas da ideologia oralista, da inclusão, da
educação clínica,
do preconceito e do preconceito da surdez.
d) As
identidades surdas embaçadas constituem mais um tipo de identidade
ligada à
“representação estereotipada da surdez ou desconhecimento da surdez
como questão cultural” (PERLIN, 2005,
p.66 ). Os surdos são vistos como incapacitados e
suas atitudes são determinadas por ouvintes. A autora ainda
coloca que
“estes são alguns mecanismos de poder construído pelos ouvintes sob
representações clínicas da surdez, colocando o surdo
entre as pessoas com deficiências ou
retardados mentais” (PERLIN, 2005, p.66 ).
e) As
identidades surdas de transição, como o próprio nome diz, referem-se aos
surdos que
se encontram em transição entre uma e outra identidade.
Normalmente
acontece
devido à maioria dos surdos serem filhos de pais ouvintes e
não terem acesso à Língua de Sinais e à cultura surda desde a
infância.
Dessa forma, eles crescem seguindo uma filosofia de oralização,
e
assim que
entram em contato com a comunidade surda, passam por um processo
de transição,
deixando a representação do modelo ouvinte e assumindo a
identidade surda
propriamente dita.
A identidade surda não é única e
nem imutável,contudo, no íntimo de todas elas há a
identificação desse indivíduo com a cultura surda que,
reiterando, aproxima-se da experiência visual, ou seja, artefatos visuais, expressões
viso-corporais, recursos e metodologias que privilegiem
a questão visual, e afasta-se da experiência auditiva,
artefatos ouvintes, signos sonoros, recursos metodológicos exclusivamente expositivos,
por exemplo.
O emprego do termo pessoa com deficiência auditiva,
ao contrário, tem coincidido com
a utilização de procedimentos que visam ajustar os surdos aos padrões
linguísticos mais aceitos e valorizados
pela sociedade, envolvendo tratamentos e/ou atendimentos sistemáticos
de fala oral.
Em relação à cultura surda, ouve-se
perguntas tais como: Isto é uma cultura surda?
Onde está a cultura surda? Por que os ouvintes não sabem conceituar e valorizar
a cultura
surda? Para responder essas perguntas, devemos fazer outras: Qual é a base
teórica da
cultura surda? Esses ouvintes conhecem os Estudos Surdos?
domingo, 4 de maio de 2014
Aula dia 30/04/2014 - Conferências - Educação de Necessidades Especiais: uma Perspectiva Internacional Peter Mittler
Nenhum
país
no mundo tem razões para estar satisfeito com a qualidade dos
recursos
educacionais colocados à disposição de alunos que têm necessidades
especiais.
"educação inclusiva“
tem sido
cada vez mais usado no campo
da educação de necessidades especiais
(Mittler,
Brouillette
& Harris,1993;
Unesco,1995).
Assinar:
Postagens (Atom)